
8 doenças descobertas com a colonoscopia

A colonoscopia é um dos exames mais importantes na prevenção e diagnóstico de doenças que afetam o intestino grosso (cólon) e o reto.
Não à toa, que os melhores especialistas em colonoscopia reforçam sua importância, principalmente pela capacidade do exame detectar alterações precoces que podem evoluir para problemas mais graves.
Embora o procedimento ainda gera certa apreensão em muitos pacientes, sua eficácia faz com que seja amplamente recomendado por médicos, especialmente para pessoas a partir dos 45 anos ou com histórico familiar de doenças intestinais.
Além de ser essencial para identificar sinais iniciais de câncer, a colonoscopia permite diagnosticar uma série de doenças e condições que muitas vezes se desenvolvem silenciosamente.
Neste artigo, vamos explorar as principais doenças que podem ser descobertas com a colonoscopia, entender os sintomas que podem motivar a realização do exame, e desmistificar um pouco esse procedimento que salva vidas.
O que é colonoscopia?
A colonoscopia é um exame endoscópico realizado com um aparelho chamado colonoscópio — um tubo longo e flexível com uma câmera na ponta, que é inserido pelo reto e percorre todo o cólon. Através dele, o médico pode visualizar as paredes internas do intestino em tempo real, identificar lesões e até realizar pequenas intervenções, como a remoção de pólipos ou a coleta de biópsias.
O procedimento pode ser feito com sedação para garantir o conforto do paciente, e geralmente é concluído em 20 a 60 minutos. É um exame seguro, com riscos mínimos quando realizado por profissionais qualificados.
Por que fazer uma colonoscopia?
A colonoscopia é indicada principalmente para:
- Rastreamento de câncer colorretal;
- Investigação de sangramentos intestinais;
- Identificação de alterações no hábito intestinal (diarreia ou constipação crônicas);
- Presença de sangue oculto nas fezes;
- Dor abdominal persistente;
- Histórico familiar de doenças intestinais.
Fazer esse exame de forma preventiva pode evitar complicações futuras, especialmente quando se trata do câncer colorretal, uma das principais causas de morte por câncer no mundo.
Principais doenças detectadas com a colonoscopia
A colonoscopia é capaz de detectar uma variedade de doenças intestinais, desde condições benignas até quadros mais graves. A seguir, veja as principais enfermidades que podem ser diagnosticadas através desse exame.
1. Pólipos intestinais
Os pólipos são pequenos crescimentos na parede interna do intestino. A maioria deles é benigna, mas alguns tipos — especialmente os adenomatosos — podem evoluir para câncer se não forem removidos.
A colonoscopia permite não apenas a detecção dos pólipos, mas também sua remoção imediata, evitando o desenvolvimento de tumores malignos. Por isso, é um dos exames mais eficazes na prevenção do câncer colorretal.
2. Câncer colorretal
Um dos grandes méritos da colonoscopia é a detecção precoce do câncer colorretal. Quando descoberto em estágios iniciais, as chances de cura ultrapassam 90%.
Durante o exame, o médico pode identificar lesões suspeitas, realizar biópsias e encaminhar para análise laboratorial. Isso acelera o diagnóstico e possibilita o início rápido do tratamento, aumentando significativamente a taxa de sucesso.
3. Doença de Crohn
A Doença de Crohn é uma condição inflamatória crônica que pode afetar qualquer parte do trato gastrointestinal, mas costuma atingir com mais frequência o final do intestino delgado e o cólon.
A colonoscopia ajuda a identificar inflamações, úlceras, estenoses e outras alterações típicas dessa doença, auxiliando no diagnóstico e acompanhamento do paciente.
4. Retocolite ulcerativa
A retocolite ulcerativa é outra doença inflamatória intestinal crônica, mas diferente da Doença de Crohn, ela se restringe ao cólon e reto. Os sintomas incluem diarreia com sangue, dor abdominal e perda de peso.
Durante a colonoscopia, é possível visualizar as áreas inflamadas e ulceradas, além de coletar biópsias para confirmar o diagnóstico.
5. Diverticulose e diverticulite
A diverticulose é a presença de pequenas bolsas (divertículos) na parede do intestino. Quando esses divertículos inflamam ou infeccionam, temos a diverticulite, uma condição que pode causar dor intensa, febre e alterações no hábito intestinal.
A colonoscopia ajuda a identificar a presença de divertículos e avaliar a extensão do problema, sendo essencial no planejamento do tratamento.
6. Colite isquêmica
A colite isquêmica ocorre quando há uma redução no fluxo sanguíneo para o intestino, causando inflamação e lesão nos tecidos. Pode ser confundida com outras formas de colite, e a colonoscopia é fundamental para um diagnóstico preciso.
Durante o exame, o médico observa áreas de mucosa pálida, com úlceras ou hemorragias, e pode realizar biópsias para confirmar o quadro.
7. Angiodisplasia
A angiodisplasia é uma malformação dos vasos sanguíneos do intestino, que pode provocar sangramentos digestivos, especialmente em idosos. A colonoscopia permite visualizar essas lesões vasculares e, em alguns casos, realizar a cauterização durante o exame.
8. Infecções intestinais
Em casos de infecções intestinais persistentes ou de causa indefinida, a colonoscopia pode ser usada para identificar sinais de inflamação, lesões ou até mesmo a presença de parasitas, ajudando a orientar o tratamento correto.
Sintomas que podem indicar a necessidade de colonoscopia
Alguns sinais podem indicar que está na hora de procurar um gastroenterologista e considerar a realização de uma colonoscopia:
- Sangue nas fezes;
- Fezes muito escuras ou alcatroadas;
- Mudança repentina no padrão intestinal;
- Perda de peso inexplicada;
- Anemia sem causa aparente;
- Dor ou desconforto abdominal persistente;
- Sensação de evacuação incompleta.
É importante não ignorar esses sintomas, especialmente se persistirem por mais de algumas semanas. Quanto mais cedo descobrir o problema, maiores as chances de tratar com sucesso.
A colonoscopia dói? É segura?
Muitas pessoas evitam fazer colonoscopia por medo de dor ou desconforto, mas a verdade é que o exame é bastante seguro e, na maioria dos casos, é realizado com sedação. Ou seja, o paciente dorme durante o procedimento e não sente dor.
Como qualquer exame invasivo, existem riscos, como sangramento ou perfuração intestinal, mas eles são extremamente raros — principalmente quando o exame é feito por profissionais experientes.
Preparação para o exame
Para que o exame seja eficaz, é necessário esvaziar completamente o intestino. Isso é feito com dieta leve nos dias anteriores e uso de laxantes prescritos pelo médico. A preparação pode ser desconfortável, mas é essencial para garantir que o exame tenha bons resultados.
O papel da colonoscopia na prevenção
Além de diagnosticar doenças, a colonoscopia tem um papel fundamental na prevenção. Muitas doenças intestinais começam de forma silenciosa, sem sintomas evidentes, e só são descobertas com exames de rotina.
Por isso, mesmo pessoas sem sintomas devem considerar fazer uma colonoscopia a partir dos 45 anos — ou antes, se tiverem fatores de risco, como histórico familiar de câncer colorretal.
Cuidar da saúde intestinal é fundamental
O intestino é um dos órgãos mais importantes do corpo, envolvido na digestão, absorção de nutrientes e equilíbrio do sistema imunológico. Cuidar da saúde intestinal é também uma forma de fortalecer a imunidade com hábitos saudáveis, e a colonoscopia se destaca como uma ferramenta poderosa nesse processo de prevenção e bem-estar.
Ao entender que esse exame pode detectar doenças precocemente e até impedir que elas evoluam, fica mais fácil superar o receio e priorizar a própria saúde.
Então, se você tem mais de 45 anos ou apresenta sintomas relacionados ao intestino, converse com seu médico sobre a colonoscopia. Não deixe para depois o que pode ser diagnosticado agora. A prevenção é sempre o melhor caminho, e sua saúde intestinal agradece.
Fonte da imagem: Gerada por IA
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