O que é plano de saúde com coparticipação?

O que é plano de saúde com coparticipação?

Você já ouviu falar ou mesmo sabe o que é plano de saúde com coparticipação? A verdade é que isso vem se tornando uma grande tendência no mercado.

No entanto, como é uma coisa que está se tornando mais popular agora, é comum surgir algumas dúvidas.

Na verdade, a coparticipação nos planos de saúde tem aumentado muito nos últimos dez anos. Mas, hoje em dia, estima-se que esteja presente em cerca de 50% dos planos.

E isso só é possível devido ao fato de contribuir para poder equilibrar as contas e os reajustes das despesas médicas.

Afinal de contas, nesse caso, deve-se dividir os custos entre operadores e os beneficiários. Então, na prática, a coparticipação tem uma mensalidade menor.

Porém, o usuário precisa pagar uma parte em cada um dos procedimentos, seja em exames ou consultas, por exemplo.

Além disso, o fato de conferir um uso mais consciente e ser capaz de combater fraudes também são outros benefícios.

Mas, antes de resolver migrar, você precisa saber o que é plano de saúde com coparticipação, como ele funciona ou se é mais acessível.

Acima de tudo, também é preciso saber se vale a pena ter um plano de coparticipação, a fim de não ter qualquer dúvida.

É vital conhecer muito bem esse formato, e isso se refere tanto em relação aos seus benefícios como desvantagens.

Para se ter uma certeza ainda maior, deve-se fazer um comparativo com outros tipos de planos também, haja vista que nem tudo aquilo que aparenta ser atrativo de fato é.

É verdade que o fato de ter uma mensalidade menor acaba atraindo mais olhares, já que cria a imagem de que é mais viável.

Contudo, é preciso considerar outros fatores, e é sobre isso que iremos falar no decorrer deste artigo.

O que é plano de saúde com coparticipação?

De acordo com a ANS – Agência Nacional de Saúde Complementar -, a definição de coparticipação é o valor que um beneficiário de um plano de saúde deve pagar para a operadora após fazer algum procedimento.

Vamos supor que você teve uma lesão de LCA e precisa fazer alguns exames ou até consultas para chegar no melhor tratamento.

Nesse caso, será possível usar o seu plano, mas terá de pagar à operadora depois que fizer os procedimentos.

Então, funciona como se fosse um plano convencional, mas com a grande diferença de que a operadora consegue sim oferecer mensalidades mais baratas em relação a outros planos disponíveis no mercado.

Mas, segundo a ANS, as operadoras não podem repassar mais do que 30% do valor do serviço para os seus usuários.

Então, supondo que uma consulta médica custa R$100,00 para a empresa, o usuário do plano pode pagar até no máximo R$30,00.

Deve-se aplicar essa mesma lógica para os exames também. Então, por mais que aparente ser algo bem atrativo, é preciso compreender bastante a respeito da sua funcionalidade.

Isto é, você precisa ficar atento em relação aos percentuais que lhe serão cobrados, para ter a certeza de que vale a pena obter esse tipo de plano.

Entretanto, também devemos mencionar que nem todos os planos exigem o pagamento da coparticipação.

Em casos como esses, as empresas devem oferecer valores de parcelas maiores, mas o cliente não precisa mais pagar a mais pelos procedimentos que vier a fazer.

Entretanto, essa escolha deve levar em consideração o perfil do usuário, a fim de saber se é algo que valerá a pena.

No geral, a coparticipação tende a ser interessante para jovens que usam menos os planos de saúde. Para os mais velhos, que possuem mais recorrência de procedimentos, pode não ser tão interessante.

Qual a diferença entre o plano de saúde com e sem coparticipação?

A ANS aprovada ainda regulamenta as duas formas de plano, sendo que ambas podem ser interessantes. Entretanto, elas possuem grandes diferenças.

De todas as diferenças, com certeza a principal delas é em relação ao valor das mensalidades. Dentro do modelo de coparticipação, o valor é bem menor do que nos planos convencionais.

E isso acontece justamente pelo fato de a operadora ter que dividir o custo dos serviços médicos com o usuário do plano.

Nesse caso, as cobranças são feitas através de uma taxa adicional a cada procedimento que o paciente deve fazer, tais como:

  • Internações;
  • Exames;
  • Consultas;
  • Procedimentos.

Porém, esse percentual costuma variar entre 10% e 30% do valor que é pago pela empresa.

Em contrapartida, no que se refere aos planos convencionais, a pessoa precisa pagar apenas uma mensalidade para poder usar os procedimentos que são cobertos pelo plano.

Como funciona a coparticipação?

A coparticipação é um valor que o usuário precisa pagar ao plano de saúde sempre que usa um tipo de procedimento médico, desde que coberto pelo seu plano. Tudo isso fora o valor da mensalidade.

Então, no caso de ter alguma alergia nas axilas e tiver que averiguar através de exames, deve-se pagar um valor à empresa.

No que se refere aos planos coletivos, como aqueles que as empresas oferecem, a grande maioria delas arcam com o valor total ou parte da mensalidade.

No geral, essa cobrança costuma se referir à:

  • Consultas;
  • Exames ambulatoriais;
  • Atendimentos ambulatoriais;
  • Atendimento de emergência;
  • Tratamentos.

Esse é um modelo que foi aprovado e que cerca de 74% das empresas já adotaram, de acordo com pesquisas feita pela Mercer Marsh Benefícios, no ano de 2020.

Agora, no que se refere às principais vantagens desse tipo de plano, não há como deixar de mencionar o valor das mensalidades, que são bem menores aos modelos tradicionais.

No entanto, antes mesmo de contratar o plano com coparticipação, é vital ficar atento em relação a todas as regras, até mesmo para optar pelo melhor modelo.

Isso quer dizer que é preciso avaliar o perfil do beneficiário e colocar na ponta do lápis os custos correspondentes a ambos os planos.

Em relação ao caso corporativo, a empresa deve definir o tipo de plano que quer contratar, sendo que o funcionário é livre para aderir ou não ao benefício.

Como é cobrado o valor da coparticipação?

Na verdade, não há uma regra muito bem definida a respeito da cobrança de coparticipação nos planos de saúde.

Porém, como já mencionado, a ANS dá a orientação de que esse percentual seja de no máximo 30%. Entretanto, esse percentual pode sim ser variável de acordo com a empresa ou o plano escolhido.

Então, no caso de o paciente ter de passar por um cirurgião do aparelho digestivo, o qual submete a fazer alguns exames, o percentual no geral não deve ultrapassar 30%.

Porém, essa é uma questão que deve estar muito bem estabelecida no contrato.

Deve-se mencionar também que a coparticipação é uma parte do valor que a operadora do plano precisa pagar para a instituição de saúde que fez o procedimento em questão.

Isso quer dizer que ela divide o custo com o paciente que utiliza o plano, sendo que a cobrança ocorre junto à mensalidade.

Para os usuários comuns a cobrança é feita por boleto, enquanto para os trabalhadores o desconto é feito na folha de pagamento.

Porém, a operadora tem a obrigação de enviar um demonstrativo informando sobre todos os serviços que foram cobrados.

A taxa cobrada também pode variar de acordo com o tipo de doença ou patologia que o paciente possui também.

Para entender melhor, considere o exemplo de Augusto, que teve de passar por uma consulta ortopédica e o médico pediu três exames.

Nesse caso, os serviços serão cobrados em uma fatura única, junto com o valor da mensalidade. Isto é, R$300,00 do plano mensal + R$25,00 pela consulta e R$15,00 por cada exame feito.

O mesmo acontece quando há dependentes e, portanto, esse plano requer um melhor planejamento orçamentário.

Quais são os planos de saúde com coparticipação?

São vários planos de saúde com coparticipação, sendo que a grande maioria cobre diversos exames e consultas, como fisioterapia para lombar e coisas do tipo.

Agora, em relação aos principais planos de saúde com coparticipação, podemos citar os seguintes:

1 – Plano coparticipativo Unimed

Esse é um dos planos de saúde nacionais mais econômicos que existe. Além disso, a Central Nacional Unimed oferece vários benefícios extras em diversas categorias.

A contratação dos planos tem o mínimo de 2 pessoas, sendo que custam a partir de R$160,18, mas na categoria básica e para pessoas de até 18 anos.

2 – Bradesco Saúde coparticipação

A Bradesco Saúde se configura por ser uma das melhores redes credenciadas do mercado, sendo que também é um dos planos que está sempre no ranking de avaliações da ANS.

Para poder contratar, devem ter pelo menos 3 pessoas e, no plano Referencial Efetivo, os valores começam a partir de R$282,95 para pessoas de até 18 anos e com 30% de coparticipação.

3 – Coparticipação SulAmérica

O plano de saúde SulAmérica está há mais de 120 anos no mercado de seguros, oferecendo excelentes planos nacionais e regionais.

Para poder contratar esse plano, deve ter pelo menos duas pessoas, sendo que beneficiários de até 18 anos pagam R$132,08 no plano PME Hospitalar, também com 30% de coparticipação.